"O meu país é a utopia. Um mapa do mundo que não compreenda o país da Utopia não merece nem mesmo um olhar, pois ignora o único país ao qual a humanidade continuamente chega. E quando a humanidade lá atraca, fica alerta, e levanta novamente as âncoras ao vislumbrar uma terra melhor."- Oscar Wilde

SATYRICON DELÍRIO – Um terceiro dia de oficina onde a palavra mágica foi “catarse”!


De um modo geral nós não gostamos da palavra “catarse” porque ela, filha do pensamento aristotélico, representa para o teatro um sinal de ilusão que é sinônimo de medo da vida e fuga da realidade. Nada a ver com imaginação fértil, que é outra coisa. Mas num processo de criação e descoberta, quando as emoções fluem e a vida se apresenta em toda a sua fertilidade, é preciso curvar-se e aproveitar, porque a criação nasce da liberdade e da loucura, que é companheira do amor. O nosso terceiro dia foi a vitória da inocência e da coragem! Foi um passo muito grande para um caminho onde o mistério se faz presente e como disse Joseph Campbell: “os artistas são os xamãs do nosso tempo”! As fotos desse dia, embora intensas e suadas, não traduzem 1% do que foi o grande dia, mas têm o potencial da invocação do mistério!





“Para que alguma coisa relevante ocorra, é preciso criar um espaço vazio. O espaço vazio permite que surja um fenômeno novo, porque tudo que diz respeito ao conteúdo, significado, expressão, linguagem e música só pode existir se a experiência for nova e original. Mas nenhuma experiência nova e original é possível se não houver um espaço puro, virgem, pronto para recebê-la. “ – Peter Brook – A Porta Aberta

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