Pois bem, começamos a esquentar a caldeira para uma nova aventura.
Satyricon Delírio vem aí! Uma mistura de teatro, literatura e cinema! Acho que teremos 60 horas de um profundo mergulho em
nossa sensibilidade escondida e aflorada. Afinal, somos corpos, somos espíritos
e somos inteligência! Há um caminho para equilibrá-los todos e construir uma
matéria profundamente teatral, um objeto vivo em cena e uma alma aberta às
coisas da vida! É desta matéria que fazemos nossa arte teatral. E nosso corpo é
absolutamente tudo! Começo, meio e fim! Então, coragem e determinação! Um bom começo.
“Quanto a mim, não me lavo todo dia. A água tem dentes, e consome nosso
corpo dia a dia. Basta eu tomar um de vinho tinto com mel, e chamo o frio de
verão. Aliás, nem que quisesse poderia tomar banho hoje, pois vim de um
funeral. Bela pessoa, o falecido Chrysanthus, o que acaba de esticar as
canelas. Ai, ai... Sabem o que somos? Uns odres cheios, valemos menos que
moscas, que, pelo menos têm algumas qualidades. Nós, nós não passamos de lixo
inútil.” – Satyricon - Petrônio
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